Nome: A origem do nome crack tem duas versões: uma delas diz que o nome vem do barulho que a pasta de cocaína faz quando é aquecida – geralmente em panelas simples – com bicarbonato de sódio e água. A pasta resseca e estoura [crack] formando pequenas pedras. A outra é parecida, mas diz que são os cristais (as pedras) que fazem o barulho quando o usuário está fumando.
A origem: Crack, cocaína em pó e merla têm origem na pasta base feita a partir das folhas de coca. A diferença é que a cocaína em pó necessita de um refino mais elaborado para apurar a substância e deixá-la pura. O crack e a merla são feitos da borra desta pasta base, geralmente com o que sobra do refino da cocaína, e são mais impuros.
Como é consumido: As pedras são aquecidas e geralmente são fumadas em cachimbos, cigarros e até mesmo em latas de alumínio. Para garantir melhor aproveitamento da fumaça, os usuários procuram tampar a boca do cachimbo com plástico. Também é comum utilizar palha de aço ou cinzas de cigarro no cachimbo para conseguir a brasa. Algumas vezes, as pedras são misturadas ao tabaco ou à maconha. Veja o vídeo.
Os efeitos: Euforia, bem estar, aumento da pressão arterial. Sob efeito do crack é comum que o usuário tenha alucinações e fique paranóico, com ilusões de perseguição. Os efeitos são sentidos em até 15 segundos e duram cerca de um minuto, chegando a, no máximo, cinco minutos. Após o uso, o indivíduo sente intensa depressão e necessidade aguda de fumar novamente para compensar o mal-estar. O nível de dependência é alto, podendo acontecer instantaneamente, na primeira vez que se fuma a droga.
Efeitos físicos a longo prazo: Esgotamento físico e mental provocado pelos vários dias sem dormir ou comer. Pesquisa aponta a perda do apetite sexual em 72% das mulheres e 66% dos homens. A droga também provoca a degeneração dos músculos do corpo, efeito também causado pelo uso continuado de cocaína em pó.
Efeitos sociais:A forte excitação provocada pelo uso da droga e a agitação prejudicam atividades cotidianas como estudo ou trabalho. O usuário também pode se tornar agressivo. Apesar do baixo preço, o usuário gasta muito para suprir a necessidade constante de consumo. Furtos dentro de casa tornam-se comuns e complicam a convivência familiar. Por esse motivo, muitos usuários passam a viver na rua. Para conseguir dinheiro, os dependentes também recorrem a assaltos e à prostituição.
Fontes: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad)
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