Uma breve apresentação.

Olá, estimados leitores! É com um imenso prazer e gratidão que venho lhes escrever. Manterei minha identidade preservada, acho que no anonimato poderei me expressar melhor e ainda evitarei magoar muito àqueles que eu amo. Chame-me apenas VENCEDOR. Mesmo entendo pouco sobre sites, blogs e tudo isso mais resolvi fazer meu Blog. Achei que era necessário contar ao mundo algumas de minhas experiências. Claro que quase todas essas experiências as quais me refiro me causam ainda muita vergonha e arrependimento. Mas me sinto cada vez melhor, à medida que o tempo se vai. Então por que escrever? Para alertar ao mundo sobre as conseqüências de nossos atos. Para que vocês pais cuidem de seus filhos. Não estou dizendo dar dinheiro, carro, boas roupas, mordomias, etc. Pais, cuidem da formação moral de seus filhos! Simplesmente pelo fato de vocês terem as melhores intenções, não implica que os resultados destas boas intenções serão os melhores. Cuide de todos que você ama para que não caiam no mesmo mundo escuro e sombrio no qual eu “entrei”. Sou um ex-viciado em CRACK. Consumi a droga diariamente por quase três anos. Com toda a certeza foram os piores da minha vida. Hoje (23/06/2009) estou “limpo” há nove dias. Sei que é um tempo muito curto, mas afirmo que tenho me sentido maravilhosamente bem nesses ultimos dias. Como já não me sentia ha 3 anos. Por isso comecei a escrever. Espero aqui, pode ajudar a todos que queiram ajuda, poder dar uma esperança e um exemplo de como podemos superar nossos maiores problemas. Só depende de nós! Muito cuidado com o primeiro gole, com o primeiro trago, com o primeiro baseadinho. Se você tiver algo mais pra tomar cuidado é porque já não se cuidou o suficiente. Mas pra tudo há uma saída depende apenas de nós. Decida viver!

24 junho 2009

Produção de cocaína está no menor nível em 5 anos, diz ONU

A produção de cocaína no mundo caiu ao nível mais baixo nos últimos cinco anos, segundo o relatório anual do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês), divulgado nesta quarta-feira.

Depois de atingir o ponto mais alto e superar mil toneladas em 2004, níveis que se mantiveram nos três anos seguintes, a produção mundial da droga foi estimada em 845 toneladas no ano passado, afirmou o relatório.

A queda foi de 15% em relação à produção de 994 toneladas estimada em 2007. "Tal redução se deve a uma forte redução na produção de cocaína na Colômbia (28%), que não foi compensada pelos aumentos na Bolívia (6%) e no Peru (4%)", explicou o estudo.

Segundo o levantamento, a queda na produção ocorre paralelamente a uma redução ou sinais de estabilização no consumo da droga nos Estados Unidos e na Europa, embora tenha aumentado no Brasil e no resto da América do Sul, os mercados mais próximos das regiões produtoras.

"O mercado global de cocaína, que movimenta US$ 50 bilhões, está passando por mudanças sísmicas", disse, em um comunicado, o diretor-executivo do UNODC, Antonio Costa.

"Os índices de pureza e o número de apreensões (nos principais países consumidores) estão diminuindo, os preços estão aumentando, e os padrões de consumo estão em evolução. Isso pode explicar o terrível aumento nos índices de violência em países como o México. Na América Central, os cartéis estão disputando um mercado em retração."

A área plantada da folha de coca, necessária para fazer a pasta-base da cocaína, também diminuiu: 8% no ano passado em relação ao ano anterior, sendo que 18% na Colômbia. Porém, a área plantada em 2008 ainda seguia maior que nos quatro anos anteriores a 2007.

Mercado bilionário

Estimativas do UNODC indicam que o mercado da droga movimenta US$ 320 bilhões por ano. O relatório apontou que a maconha continua sendo a droga mais cultivada e consumida em todo o mundo, com uma estimativa de número de usuários que variou entre 140 milhões e 190 milhões de pessoas no ano de 2007.

Essas estimativas para a cocaína foram, por exemplo, 16 milhões a 21 milhões, sendo que 5,7 milhões só nos Estados Unidos. O Brasil tem 890 mil usuários da droga, estima a ONU.

O estudo verificou uma "redução animadora" também na produção de heroína, principalmente por conta da redução de 16% da área plantada de papoula, a matéria-prima, sobretudo no Afeganistão. Por outro lado, o escritório alertou para uma "piora" no "problema global com estimulantes do tipo anfetamina".

No prefácio do estudo, Antonio Costa reafirma a questão da droga como um problema de saúde pública, mas rejeita os clamores por uma descriminalização das drogas, iniciativa que ele qualifica de "erro histórico".

"A legalização não é uma varinha mágica que acabaria tanto com o crime organizado quanto com o abuso de drogas", ele afirmou. "A sociedade não deve ter de escolher entre priorizar a saúde pública ou a segurança pública: ela pode e deve optar por ambas."

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