Uma breve apresentação.

Olá, estimados leitores! É com um imenso prazer e gratidão que venho lhes escrever. Manterei minha identidade preservada, acho que no anonimato poderei me expressar melhor e ainda evitarei magoar muito àqueles que eu amo. Chame-me apenas VENCEDOR. Mesmo entendo pouco sobre sites, blogs e tudo isso mais resolvi fazer meu Blog. Achei que era necessário contar ao mundo algumas de minhas experiências. Claro que quase todas essas experiências as quais me refiro me causam ainda muita vergonha e arrependimento. Mas me sinto cada vez melhor, à medida que o tempo se vai. Então por que escrever? Para alertar ao mundo sobre as conseqüências de nossos atos. Para que vocês pais cuidem de seus filhos. Não estou dizendo dar dinheiro, carro, boas roupas, mordomias, etc. Pais, cuidem da formação moral de seus filhos! Simplesmente pelo fato de vocês terem as melhores intenções, não implica que os resultados destas boas intenções serão os melhores. Cuide de todos que você ama para que não caiam no mesmo mundo escuro e sombrio no qual eu “entrei”. Sou um ex-viciado em CRACK. Consumi a droga diariamente por quase três anos. Com toda a certeza foram os piores da minha vida. Hoje (23/06/2009) estou “limpo” há nove dias. Sei que é um tempo muito curto, mas afirmo que tenho me sentido maravilhosamente bem nesses ultimos dias. Como já não me sentia ha 3 anos. Por isso comecei a escrever. Espero aqui, pode ajudar a todos que queiram ajuda, poder dar uma esperança e um exemplo de como podemos superar nossos maiores problemas. Só depende de nós! Muito cuidado com o primeiro gole, com o primeiro trago, com o primeiro baseadinho. Se você tiver algo mais pra tomar cuidado é porque já não se cuidou o suficiente. Mas pra tudo há uma saída depende apenas de nós. Decida viver!

24 junho 2009

Maconha


A maconha é uma combinação de flores e folhas da planta conhecida como Cannabis sativa, e pode ser verde, marrom ou cinza. Outros termos que as pessoas usam para maconha são: erva, fumo, mato, maria, beck, joe, tchose, baseado etc.

Efeitos

Há várias pesquisas realizadas que concluem ser a maconha uma droga que provoca dependência, entretanto menos que o tabaco ou o álcool. Em alguns círculos usa-se o termo "dependência psicológica", mas a medicina, na classificação internacional das doenças não faz distinção entre dependência química ou psicológica, ou seja, a maconha é apontada como droga que pode levar a dependência.
O uso da maconha é associado a variações hormonais (diminuição da testosterona em homens e, estrogênio e progesterona em mulheres); além disso pode causar dificuldades de memória, coordenação motora e raciocínio. Na saúde mental algumas vezes é citada como um gatilho para a esquizofrenia . Alguns estudos associam o uso prolongado da maconha com o desenvolvimento de cânceres pois sua fumaça possui de 50% a 70% a mais de hidrocarbonos cancerígenos que o tabaco. Os cânceres mais citados em estudos são os que afetam o respiratório e o sistema reprodutor.


Algumas verdades e mentiras sobre a maconha

Verdades:

• Reprimir não reduz o consumo: Legalizado em 1976 na Holanda, o consumo cresceu de 3% para 12% em 1991. Nos Estados Unidos, a repressão aumentou e o consumo subiu muito mais. Chegou a 50% dos alunos do segundo grau;
• Maconha pode causar câncer de pulmão: Alguns estudos sustentam que a maconha mais do que a nicotina pode iniciar alterações cancerígenas em células do pulmão;
• Não prejudica o feto: Não há nenhuma comprovação de que o consumo materno de maconha faça mal ao feto, segundo a OMS;
• Não atrapalha a performance de desportistas: Atletas como jogadores de futebol que fumam até três cigarros de maconha por dia não apresentam nenhuma diferença de capacidade respiratória em relação aos que não fumam.

E mentiras:

• Maconha vicia mais do que cigarro e álcool: 90% das pessoas que usam maconha na juventude param de fumar por volta dos 30 anos. Quem experimenta cigarro e álcool continua a consumi-los por muito tempo ou toda a vida;
• Destrói a atenção, a memória e a capacidade de aprender: as pesquisas negam o cliché do maconheiro sonhador e distraído. Fumar ou não produz diferenças mínimas;
• É mais fácil parar de beber do que parar de fumar maconha: a abstinência de cannabis pode gerar na pior das hipóteses insónia, ansiedade e sintomas semelhantes aos de um resfriado;
• Não existe maconha de laboratório mais forte e viciante:Pacientes que procuram centros de desintoxicação permitem observar que isso está de fato acontecendo.
Fonte: ISTOÉ de 25/02/ 1998.

História

É de longa data as origens da maconha. Os registros na Farmacopéia Chinesa são de 2723 a.C, quando foi citada pela primeira vez. O pai da taxonomia moderna Carolus Linnaeus foi o primeiro a classificá-la, sob o nome de Cannabis sativa, no ano de 1753. Chegou na Europa por volta dos séculos XVIII e começo do XIX.
O Brasil possui documentos que provam que a maconha foi introduzida por volta do final do século XVIII, na época das Capitanias Hereditárias. Era utilizada principalmente na produção de fibras.


Legalização e status legal

Brasil


A campanha pela legalização da Maconha ganhou força a partir dos anos 80 e 90, notadamente apoiada por artistas e políticos liberais. No Brasil, é uma das bandeiras do político Fernando Gabeira, que tentou implementar o cultivo do cânhamo para fins industriais.
No Brasil, não existe mais a pena de prisão ou reclusão para o consumo, armazenamento ou posse de pequena quantidade de drogas para uso pessoal, inclusive maconha. Também não há pena de prisão para quem "para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância" capaz de causar dependência (inclusive a cannabis sativa). O artigo 28 da lei nº 11.343/2006, de 23 de Agosto de 2006 prevê novas penas para os usuários de drogas. As penas previstas são:
• Advertência sobre os efeitos das drogas;
• Prestação de serviços à comunidade ou
• Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
A mesma lei (artigo 28, § 2º) estabelece o critério para o juiz avaliar se uma quantidade se destina ao consumo ou não. O juiz deve considerar os seguintes fatores: o tipo de droga (natureza), a quantidade apreendida, o local e as condições envolvidas na apreensão, as circunstâncias pessoais e sociais, a conduta e os antecedentes do usuário[3]. Apesar do critério ser subjetivo e depender da interpretação do juiz, não há dúvida de que um ou dois cigarros de maconha, por exemplo, representam uma quantidade destinada ao consumo pessoal.
Outros países
Hoje em dia a maconha é descriminalizada em alguns países, como os Países Baixos ou o Canadá, neste último apenas para uso medicinal, pois adotam políticas de tolerância em relação aos usuários, os quais não são presos. Além desses, outros países apoiam o seu uso medicinal, tendo em vista os efeitos terapêuticos da planta.
Uso medicinal
A Cannabis sativa também pode ser usada com fins medicinais como agente antiemético, estimulador de apetite, podendo ser usada em casos de Alzheimer, câncer terminal e HIV no aumento de peso [5], auxiliar contra espasmos musculares e movimentos desordenados, sendo útil também em casos de glaucoma. Em doses mais altas ela auxilia pessoas no tratamento de doenças como doença de Parkinson, esclerose múltipla, traumatismo raquimedular, câncer, desnutrição, AIDS ou com qualquer outra condição clínica associada a um quadro importante de dor crônica.
Atualmente, em alguns países a maconha é legalizada, unicamente para fins medicinais. Para lazer, somente na Holanda, Belgica, Suíça e Canadá.

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